A arte de Isadora Duncan é sua guia. A dança conduz sua vida e sua alma. Nem a fama, nem o dinheiro, nem a família, nada é tão importante quanto sua necessidade de dançar e transmitir sua arte. Isadora oscila entre o êxtase da criação e o sofrimento de ser, estar e dever cumprir sua missão.
Quando leio sua autobiografia e penso em sua capacidade de coexistir enquanto mulher e artista, não penso somente que Isadora é um ser à frente do seu tempo; sua emancipação é válida ainda nos dias de hoje. "Não há nada de novo no morrer, mas o que há de novo no viver?"
(Isadora Dunan, Ma vie, 1927, réédition, Folio-Gallimard, 1987)
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